10 Novas Regras de Viagem

As novas regras de viagem passam a exigir atenção redobrada, pois documentos, bagagens e até acessórios eletrônicos podem ser motivo de barragem ainda no aeroporto.

Engana-se quem pensa que apenas passaporte válido e passagem garantem embarque, já que limites para baterias portáteis, tipos de mala e detalhes extras podem gerar problemas.

Para evitar contratempos e taxas inesperadas, é fundamental pesquisar as políticas de cada companhia e se alinhar ao que for exigido, assegurando uma viagem tranquila e segura.

1. Power Banks e Limite de Capacidade

Os famosos carregadores portáteis tornaram-se essenciais no dia a dia. Entretanto, muitas companhias aéreas impuseram um limite de 20.000 mAh, restringindo aparelhos acima dessa capacidade.

Quem tenta embarcar com baterias mais potentes pode ser surpreendido com a exigência de descarte imediato.

A regra se aplica tanto à bagagem de mão como à bagagem despachada. É fundamental conferir a capacidade nominal do seu Power Bank para evitar contratempos.

Além disso, escovas de dente elétricas e outros itens que contenham bateria de íons de lítio exigem atenção. Em alguns casos, pode ser necessário removê-las e transportá-las separadamente para seguir as novas regras de viagem de maneira segura.

2. Bagagens Inteligentes

A chamada bagagem inteligente veio para facilitar a vida de muita gente, permitindo carregar celulares e notebooks durante o trajeto.

No entanto, por conter baterias integradas, essas malas são vistas como potenciais riscos de superaquecimento. Por isso, muitas companhias exigem que a bateria seja totalmente removível para a mala ser despachada.

Caso o item não ofereça essa opção de remoção, você poderá sofrer restrições e até ser convidado a retirar a bateria antes de seguir viagem. Além disso, qualquer dano à estrutura onde a bateria se encaixa pode invalidar a funcionalidade inteligente da mala.

Essas considerações se tornaram parte das novas regras de viagem, mudando a maneira como os passageiros escolhem suas bagagens.

3. Ajuste no Tempo de Embarque

Algumas companhias ampliaram em poucos minutos o prazo final para o passageiro iniciar o embarque. Esses minutos extras podem parecer irrisórios, mas fazem total diferença quando alguém se atrasa por motivos mínimos. Cinco minutos podem determinar se a pessoa conseguirá ou não embarcar.

Por outro lado, é necessário estar atento para não confiar demais nesse acréscimo de tempo. Ainda que haja certa flexibilização, atrasos significativos continuam sendo problemáticos.

No fim, a melhor estratégia é chegar com antecedência ao aeroporto e seguir fielmente as novas regras de viagem para garantir um processo tranquilo.

4. Bolsas e Mochilas de Cintura

As pequenas mochilas transversais ou de cintura, também chamadas de pochetes ou doleiras maiores, vêm sendo vistas com cautela por algumas companhias.

Em situações emergenciais, elas podem enroscar em estruturas internas da aeronave, colocando em risco a evacuação rápida.

A recomendação é guardá-las dentro da bagagem de mão. Dessa forma, você segue as orientações de segurança sem abrir mão da praticidade.

Caso a companhia seja extremamente restritiva, opte por doleiras menos volumosas ou busque saber, com antecedência, se a companhia considera o acessório seguro dentro da cabine.

5. Check-In Antecipado

O check-in antecipado online deixou de ser apenas uma conveniência para se tornar uma economia real de tempo e dinheiro.

Algumas empresas de baixo custo (as chamadas low cost) já cobram taxas adicionais para quem faz o check-in no balcão, chegando a valores significativos quando se trata de grupos ou famílias viajando juntas.

Essa prática tende a se popularizar, por isso, realizar o check-in no site ou no aplicativo da companhia virou praticamente uma obrigação para quem deseja driblar possíveis cobranças.

A recomendação é sempre verificar o período de abertura do check-in e completar o processo o quanto antes para evitar taxas extras surpresas.

6. Remarcações e Cancelamentos

Imprevistos acontecem, e é comum precisar alterar datas ou cancelar a viagem. Porém, as multas aplicadas podem ser tão altas que chegam a superar o preço inicial da passagem.

Para se prevenir, muitas pessoas preferem adquirir passagens com tarifa reembolsável, que costumam ser mais caras, mas oferecem maior proteção em caso de mudanças de planos.

Se você está em dúvida sobre a data exata de sua viagem, colocar na balança os custos de uma tarifa mais flexível pode evitar perder dinheiro. Do contrário, alterar a passagem em cima da hora se torna financeiramente inviável, o que exemplifica mais uma das novas regras de viagem que exigem um planejamento minucioso.

7. Itens Proibidos

Alguns itens são claramente vetados, mas outros passam despercebidos. Brinquedos que imitam armas, por exemplo, podem gerar confusão e até resultar em problemas mais graves se forem interpretados como objetos reais.

Termômetros com mercúrio também são proibidos, pois contêm substâncias altamente tóxicas em caso de vazamento.

Instrumentos musicais e equipamentos esportivos devem ser transportados como bagagem especial, sujeita a taxas diferenciadas. O passageiro precisa declarar esse tipo de item no momento do despacho para evitar contratempos e garantir sua integridade durante o voo.

8. Autorização para Viajar à Europa

Desde o início de 2025, a tão comentada autorização prévia para entrar em diversos países da União Europeia finalmente passou a valer. Antes vista apenas como um projeto, ela agora é obrigatória para turistas de fora do bloco, incluindo brasileiros, que precisam solicitar uma espécie de “pré-visto” online antes de embarcar.

Embora seja um processo rápido, quem deixar de cumprir essa exigência corre o risco de ser barrado ao chegar no destino.

A medida busca reforçar o controle migratório e a segurança, mas também representa mais um ponto de atenção dentro das novas regras para viajantes.

É fundamental verificar o site oficial da autorização europeia, preencher todos os dados corretamente e efetuar o pagamento da taxa correspondente. Planejar-se com antecedência ajuda a evitar filas, atrasos e problemas na hora de cruzar a fronteira.

9. Visto para Americanos e Novas Operadoras

Alguns países também passaram a exigir visto para americanos que desejem entrar em seu território, o que é uma forma de reciprocidade nas relações diplomáticas. No caso do Brasil, voltou a ser solicitada essa permissão, ainda que seja relativamente simples e acessível obtê-la.

Por outro lado, para quem vive no Brasil, existem notícias animadoras: a entrada de novas empresas aéreas, como a Avion Express e a Total Linhas Aéreas, promete aumentar a concorrência e, consequentemente, reduzir o preço das passagens.

Essa presença ampliada de companhias reflete o cenário em constante adaptação, no qual as novas regras de viagem se alinham ao desejo de democratizar o acesso a voos.

10. Autorização Eletrônica de Viagem para o Reino Unido (ETA)

Seguindo a tendência de controle migratório mais rigoroso, o Reino Unido também passa a exigir uma autorização eletrônica de viagem (ETA) para determinados viajantes. Esse procedimento, em fase de implantação ao longo de 2025, lembra o “pré-visto” adotado por alguns países europeus e requer preenchimento de formulário online e pagamento de taxa antes do embarque.

Quem não estiver com a autorização aprovada no momento da viagem poderá ser impedido de entrar no país. Portanto, para evitar contratempos com essas novas regras de viagem, é essencial acompanhar as atualizações oficiais do governo britânico e das companhias aéreas.

Com a documentação em dia, você garante um embarque tranquilo e sem surpresas desagradáveis.

Conclusão

Manter-se atualizado sobre as novas regras de viagem garante mais tranquilidade no embarque e evita custos extras.

Chegar com antecedência, conferir documentos e adequar-se às exigências de bagagem fazem toda a diferença na experiência.

Ao cuidar desses detalhes, você foca apenas na parte boa da jornada, desfrutando ao máximo cada destino sem preocupações.